ALICE !
Como que caído do buraco do Coelho
Num mundo nonsense de uma Alice de imaginação tão cheia
Sou todo estranho; aprecio ser espanto !
Pintor de quadros realistas
Fotografo de fotos surreais
Advogado artista
Aprendiz dos meus filhos
Mestre dos meus pais
Poeta lírico num tempo de poesia concreta
cético com pensamentos transcendentais
Romântico obsceno
Um adversário ameno,
Um amigo mordaz.
Mestre chapeleiro, não gosto de aniversários, desnecessários,
Comemoro a vida todos os dias !
Sempre apressado;
quem vê a vida da metade estatística dela vive essa síndrome do Coelho
Abre-se minha saia (se eu usasse uma)
E me vejo no espelho:
Onde eu subia, eu caio
Onde era azul, sou vermelho.
Como que caído no buraco do Espelho
Num mundo Alice de uma nonsense imaginação tão cheia
Sou todo espanto, aprecio ser estranho !
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