
Pra entender o meu amor é preciso que saibas que às vezes me esqueço...
Esqueço, simplesmente, sem objeto, sem complemento.
Às vezes viajo, sem adjunto, simplesmente me entrego ao ego, me solto no mundo...
Pra entender meu amor é preciso que saibas que às vezes me sinto um bravo guerreiro, e tomo ares de herói derradeiro...
- Às vezes acredito que eu posso tudo –
Pra entender meu amor é preciso que entendas aquilo que hoje só teu sorriso me lembra:
Que sou muito pouco, que sou quase nada, poeira de estrelas, pegada na estrada. E essa lembrança é quase tudo: é quase paixão de sangue e ossos, me traz de volta ao lugar verdadeiro, onde não sou nem herói, nem sábio guerreiro.
Assim, no teu colo, não existem mais guerras nem me inebria qualquer batalha, rio dos elogios, derreto as medalhas.
Há, meu amor, é preciso que entendas que encontrei em teus olhos, quase fechados de tanta alegria, o maior tesouro que jamais sonhei um dia, que me tira do sono de onde me esqueço e me faz entender que, apesar de ser nada,
sou parte de estrelas,
sou passos na estrada.
2 comentários:
Amei a poesia.Linda demais!
Parabéns!!
=**
Nossa!
Bravo! Bravo!
clap clap ( aplausos)
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