O PRESENTE !
Um conselho como se fosse um presente.
entregar palavras embrulhadas em papel de seda:
Calçar asas de pássaro,
Vestir braços de serpente
pisar em ovos,
ser elegante,
essa virtude em desuso,
de um mundo distante.
Canta um gregoriano,
Que transfigura tua face em poderosa quimera
Um rosto que entoa, leve e sereno
E outro que pensa, em apreensão sincera,
Enquanto afaga o teu caos
Como quem
afaga uma fera !
Um conselho como se fosse um presente
Vai, pega qualquer palavra minha
Leva contigo, rouba qualquer pedaço
Me faz um poema ou sou eu quem te faço.
MatracaDigital
MatracaDigital é um uma idéia, que ganha corpo e mente pensante em todos aqueles que amam o Maranhão, sua cultura e a sua gente. Nasceu como um projeto que visava enfatizar os laços entre a cultura popular maranhense e as tendências contemporâneas da arte no mundo. Em 2005 e 2006 foi um um programa de televisão. Já foi exposição fotografica, já foi festa, poesia e música e será sempre mais e mais... pois matracadigital é uma idéia... e uma idéia é tudo !
segunda-feira, 27 de abril de 2020
quarta-feira, 28 de maio de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
domingo, 10 de novembro de 2013
Contos cotidianos...
E aí? tua vida viraria música? : )
É na próxima sexta, dia 15, Lançamento disco "Contos Cotidianos", no Teatro Municipal (Roxy), às 19:30! Esperamos todos lá!
Vídeo lindo feito pela galera da "TuNãoTemCoragem Produções"! Saudações especiais a todos os estudantes que participaram do vídeo, Laila Razzo e Arthur Costa!
Curtam e compartilhem!
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Preste bem atenção!
A
mesma contemporaneidade que estarreceu o Pink Floyd em 1973, moldando
um Dark
Side of The Moon sombrio,
impotente diante de uma realidade que moi o homem tão friamente
quanto pode, parece ter sido ela mesma incapaz de afetar a Pé de
Ginja. O que quarenta anos não fazem...
É bom
que se diga que o disco de estreia do conjunto maranhense não ignora
aqueles fenômenos que deprimiram seus colegas de Cambridge, eles
apenas assumem uma postura audaciosamente dúbia com relação aos
fatos da vida. De uma maneira geral, a música transpira a
despreocupação de quem conhece as urgências da vida, mas tem
certeza de que pode e merece evitar a tortura de sair da cama quando
quiser. Segurança, esta é a pedra de toque desta nova geração,
que sabe que não deve nada a quem quer que seja.
Calma
lá. Parece muito, mas ainda tem mais. A Pé de Ginja também
representa a grande oportunidade para o estabelecimento de um pacto
de sinceridade e qualidade entre forma e conteúdo em nossa
comunidade ilhéu. A influência maior no som da banda é sim a
música brasileira, mas não se trata de algo forçado por esse ou
aquele patrulhamento ideológico. Eles apenas fazem o que gostam e
fazem muito bem.
Para
completar, gostaria de frisar a atenção com que o grupo executa
suas harmonias vocais, mais uma vez trazendo forma e conteúdo de
mãos dadas. Vá aos shows, compre o disco e não esqueça de
aplaudir sem assoviar. Vai que você deixa de ouvir alguma coisa...
domingo, 18 de agosto de 2013
sábado, 13 de julho de 2013
A intrusa.
Já li e recomendo. Bruno Azevêdo
é um dos maiores escritores da nova geração brasileira e é maranhense.
Em a Intrusa Bruno mais uma vez usa sua linguagem contemporânea e
divertida para tocar em temas sérios e "cutucar" nosso imobilismo psicológico
fazendo pensar sobre coisas como as posições sociais dentro e fora da
família, o machismo o servilismo feminino e a nova condição da mulher
dentro da sociedade e como agente da sua própria sexualidade. As vezes
numa linguagem indireta os personagens afirmam e concordam aquilo que o
texto critica, nesse ponto Bruno é maquiavélico e ficamos sempre com a
dúvida se estamos lendo uma crítica, um desmascaramento ou um simples
confissão. No final Bruno ainda psicografa um excelente texto sobre o
erotismo na literatura que eu acho que é tão bom quanto a estória que
conta. Enfim, a obra diverte, é boa literatura, mas também instiga e,
quem sabe, até te deixe um pouquinho... excitado. Se eu fosse você
comprava urgente e aproveitava tudo !
terça-feira, 2 de julho de 2013
Video LOOPCINICO - CALMA CARA
Mais um vídeo produzido pela MatracaDigital e Pegada Produções para divulgação do trabalho do CD da LOOPCINICO. Veja e compartilhe !
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Projeto Quintal Grão Pará - LOOPCINICO !
Amigos, tem video novo da MatracaDigital. Dessa vez fomos convidados pelo querido Luiz Cláudio Monteiro para registrar um pouco da magia do projeto Quintal Grão Pará que acontece na Praia Grande num lugar lindo, perto do portinho. Vale a pena ver.
Video que produzimos do projeto Quintal Grão Pará:
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Colheita
Ando por ai vendo as pessoas, colhendo imagens, sons, pensamentos. Vendo essa poesia que brota das mentes humanas como uma lágrima dos olhos comovidos. As vezes me espanto, leiam essa minha última colheita:
"Que a pele nunca engrosse tanto que nos impeça de sentir.
Ainda acho que armaduras às vezes nos prendem mais do que nos protegem
por isso a gente precisa saber quando vestir"
Regina Bacelar, e ela disse que não era uma poesia !
"Que a pele nunca engrosse tanto que nos impeça de sentir.
Ainda acho que armaduras às vezes nos prendem mais do que nos protegem
por isso a gente precisa saber quando vestir"
Regina Bacelar, e ela disse que não era uma poesia !
quarta-feira, 29 de maio de 2013
O novo orgasmoball
Alfonso Procópio,
Consultor sentimental e colunista
Por alguma fatalidade genética, algum descaminho na alardeada
miscigenação que resultou no feliz homem brasileiro, eu, nordestino
e pouco homem, não tenho bigode. Falta a mim aquilo que fez tantos,
de Super Mário (este bigodudo pelos pixels de seu tempo) a Fred
Mercury (bigodudo por sua moniquice), homens possíveis de
reconhecimento imediato, por ostentar no rosto a marca maior de seus
hormônios em flor, de sua machidão resoluta e, no fim das contas,
de um adereço natural tão precioso que mesmo o desleixo que o deixa
crescer é cinicamente chamado de cultivo.
Nunca me fez falta o tal bigode. Minha imaginação contrastava o
encanador italiano com um velho barrigudo comedor de sopa e fumante,
e qualquer pretensão bigodística ia pro saco ao lembrar que figuras
como Hittler e Sarney também poderiam assinar sentenças de morte
com fios de aristocráticos mustaches.
Mas os tempos são outros, caro leitor, tempos confusos e impiedosos
para nós. Explico:
O bigode é o novo orgasmoball, o novo consolo, novo pozinho de
bruxa, o novo Kid Bengala.
E não começa com ele.
Qualquer passada de olho em filmes ou publicações pornográficas
recentes, ou qualquer foto de mulher pelada vai mostrar uma total
ausência de pelos. Aquilo que dava personalidade às xerecas nas
décadas passadas, com desenhos variados, mensagens cifradas,
abundância e arquitetura deu lugar a um vazio total que não só
infantiliza o objeto, como tira do enlace boa parte de seu mistério,
deixando o pobre macho perdido, sem o cheiro de selva molhada que era
o antegosto da caça. No minimalismo contemporâneo, que deixa ali
somente um traço reto apontando para o sul, uma seta, resta ao homem
não apreciar, porque não há mais uma construção, mas deleitar-se
sem rodeios ou cafunés. Aquela coceira na ponta do nariz, o formigar
nas bochechas e a tapeçaria convidativa deu lugar a um vazio e, se
você chegar um pouquinho atrasado, a perigosos e desagradáveis
penicos.
Exceto se você tiver um bigodón!
Do mundo das xerecas desbastadas, parece, como uma resposta da
natureza, emergir cada vez mais a figura do macho de bigode, como a
dizer a elas que o que lhes falta lá embaixo nos sobra aqui em cima.
O bigode seria uma tomada de posição.
Só que não. Ou não só.
Uma amiga, detratora empedernida das taturanas faciais, me confessou,
assanhadíssima, ter pirado no desempenho de um rapaz com cara de
Nietsche. “O bigode do cara era tão grande”, disse ela, “que
eu achei que era uma barba” (barba ela curte). Na hora agá, quando
a descalcinhada revelou o óbvio contorno completo da minha amiga, e
o moço se pôs a trabalhar naquele canteiro de obras abandonado, a
moça sentiu subir-lhe pelas entranhas a mesma força que sentiu
Benjamin Franklin ao empinar seu papagaio.
Eletricidade. Troca de cargas constante entre a pele perfumada da
minha amiga e o espanador acaju do rapaz. Eletricidade estática. A
mesma que faz folhas de papel não desgrudarem.
Nada de vibradores, cassetetes ou o caralho, que mesmo o caralho do
rapaz não chegou perto da experiência do bigode. Quanto mais o moço
ia e vinha ela lhe pedia que falasse e cada palavra dele era uma
descarga discreta e direta, como a que a gente sente ao colocar na
língua uma bateria 9 volts. Antes aquilo não acontecia, segundo
ela, porque ela mesma atrapalhava com seu monte de vênus.
Agora ela anda espalhando por aí, convicta, que o bigode é o novo
orgasmoball. Conta a coisa procedimentalmente, e calhar é capaz de
meter um multímetro na xereca pra quantificar o amor que lhe dão.
Fica a dica.
(Texto de Bruno Azevedo, Escritor e tradutor maranhense, autor de livros como "O
Monstro Souza [Romance Festifud]" e "Breganejo Blues - Novela
Trezoitão", "Baratão 66" e "A Intrusa", folhetim
publicado mensalmente no jornal Vias de Fato. Formado em História, com mestrado em Ciências Sociais,
também é pesquisador e professor universitário e honra a MatracaDigital oferecendo o seu texto para publicação no nosso modesto blog cultural.)
terça-feira, 28 de maio de 2013
ARTE
Saber ter bons modos é uma arte só comparável à de saber ter os maus, quando for preciso !
Gois Jr, 05-2013.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Ao velho Buk, com carinho...
Leio
Hollywood pela terceira vez e a cada dia me convenço que Bukowski
teria sido um bom amigo não fosse o fato de ter morrido dez anos
antes de eu o ter conhecido.
Mais que
amigo, Bukowski seria um daqueles caras com os quais eu não teria
pressa de entornar uma boa garrafa de vinho e que chamaria de irmão,
temos muito em comum.
Quanto
mais leio Bukowski mais me identifico. Os personagens do “ultimo
maldito americano” são seu alter-ego e, inexplicavelmente, o meu
também.
Não que
eu seja igual a Chinaski, não, eu sou o Bukowski que deu certo ou,
talvez, seja o contrário.
Bukowiski
teve a glória do sucesso, eu tenho a glória de ser pragmaticamente feliz.
Leitores
inveterados dirão que Bukowiski feliz não seria genial, concordo,
não sou genial !
Henri e eu
temos, entretanto, esse compromisso visceral com a arte e com o
prazer e esse incômodo com a sina de ter que trabalhar para
sobreviver enquanto a vida passa. Ambos gostaríamos de ser
sustentados por uma rica mulher que nos permitisse cantar até de
madrugada, escrever e dormir durante toda a manha – driblando assim
o tempo que nos consome. Ele até que tentou, eu me arrasto da cama
todo dia muito cedo.
Mas o
tempo passa e a gente nem sente. Tenho uma filha de 21 anos, agora
não dá mais pra negar: estou envelhecendo. Vejo o alvoroço das
meninas na saida de faculdade, estão lindas, lembro uma época
memorável onde eu também era apenas um estudante, os recreios, as
musas da ocasião, hormônios, hormônios...
De repente
a palavra estala nos meus ouvidos: “Pai !” E depois: Tio, tio...
tio... pode deixar a gente no Shopping ? Putz... sou um velho safado
mesmo ! Cheguei aos quarenta e quarenta é uma idade que eu sempre
achei que caia bem para o meu pai, não para mim. De repente virei o
cara da sukita e nem percebi.
E existe
no meio de tudo todo um patrulhamento ideológico pro-envelhecimento.
Existem ritos obrigatórios de envelhecimento que implicam em
abandonar certas coisas e aderir a outras coisas "de velho"...
isso é que me chateia !
A
sociedade estabeleceu um estatuto onde envelhecer é também morrer
vivo.. ir perdendo as funções, inclusive as sexuais (esqueça o
viagra por enquanto) – obrigatoriamente. Mantenha suas aptidões ao
longo dos anos e seus mais rotineiros hábitos vão virando
excentricidades e depois coisas ridículas e depois perversões senis
!
Eu uso
bonés ! Sim... uso bonés. Sempre usei.
De uns
tempos pra cá as pessoas me olham de boné e dizem: só quer ser
garotão, de boné né ? Quer esconder a careca ? Putz, voltem o
filme, sempre usei boné, eu juro ! Mas agora não é mais permitido,
você tem quarenta, portanto, mostre a careca !
Quando
penso no meu futuro acho que serei um “nojento” velho safado.
Pois é... espero aos oitenta ainda admirar a beleza noviça de uma
linda garota no esplendor dos seus dezoito anos e quem sabe, com a
licença poética de um vovô, dizer até uma gracinha. Digo isso com
todo o medo das hostes dos caçadores de pedófilos e faço logo
minha defesa, a beleza é universal e existe algo na juventude que
enfatiza a beleza feminina. Juro, essa consideração é somente
estética !
Minha mãe,
que descobriu uma forma plácida e conformista de envelhecer me dá
conselhos diários: “meu filho, você não é mais pra agir assim,
você ta ficando velho... ! Putz mãe, logo a senhora que me ensinou
a ser artista ?
Há... vou
ler Bukowski, ele sim foi um homem inteligente, soube conservar seus
vícios. Como disse, o velho Buk é um irmão mais velho, estamos
unidos por esse compromisso com o prazer e com o belo e esse
inconformismo com a morte e com o envelhecimento que, em última
instância, parece que é o que nos lança para a arte como
derradeira forma de existirmos depois de nós mesmos.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
domingo, 10 de março de 2013
Siência - Por Dney Fernandes Justino
Digo que: Sentimentos inquilinos
São raramente bem vindos;
Assim como os esquecidos...
São friamente calculados.
Mas insisto que há os resgatados
Que, devem ter-te; aquecidos!
E os inapagáveis _Se isso existir!
Que algum dia fizeram-te sumir.
Sem ti, ir.
Ou sentir.
Bem tal como centenas
De centenários e arbitrários
Símbolos sem significância
Eles senhores; nós vassalos.
Qualquer pauta é apenas:
Tempo perdido e saudade...
Às vezes relevante,
Mas sempre ingnorante. _Sabe-se: "IGnorante".
Só rir;
Ou sorrir.
E qualquer apenas cheira a solidão.
Uma troca de fonemas _Uma constatação.
Amor é arado sem T de tarado;
Arando calado a plantação.
É de linda ignorância...
Criar a ciência... _Penso...
Para explicar experiências... _Pensas...
De nossas carências?
Eternamente;
Ou é ter na mente.
O sentimento brinca com as palavras;
Seus fonemas, morfemas e sintagmas _E as orações!
O sentir mente, mas admite contente
Que jaz descontente de par de emoções.
"Ouços", ou só distrair-te ouvindo.
Ou vindo de outros lugares sem trair;
Bem-vindo se amares bem avindo.
Completo em levantar e cair.
São raramente bem vindos;
Assim como os esquecidos...
São friamente calculados.
Mas insisto que há os resgatados
Que, devem ter-te; aquecidos!
E os inapagáveis _Se isso existir!
Que algum dia fizeram-te sumir.
Sem ti, ir.
Ou sentir.
Bem tal como centenas
De centenários e arbitrários
Símbolos sem significância
Eles senhores; nós vassalos.
Qualquer pauta é apenas:
Tempo perdido e saudade...
Às vezes relevante,
Mas sempre ingnorante. _Sabe-se: "IGnorante".
Só rir;
Ou sorrir.
E qualquer apenas cheira a solidão.
Uma troca de fonemas _Uma constatação.
Amor é arado sem T de tarado;
Arando calado a plantação.
É de linda ignorância...
Criar a ciência... _Penso...
Para explicar experiências... _Pensas...
De nossas carências?
Eternamente;
Ou é ter na mente.
O sentimento brinca com as palavras;
Seus fonemas, morfemas e sintagmas _E as orações!
O sentir mente, mas admite contente
Que jaz descontente de par de emoções.
"Ouços", ou só distrair-te ouvindo.
Ou vindo de outros lugares sem trair;
Bem-vindo se amares bem avindo.
Completo em levantar e cair.
Autor: Dney Fernandes Justino
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Por um SO baseado em tags !
por José Caldas Gois Jr., Quinta, 31 de janeiro de 2013 às 23:46 ·
A ideia não é original. Aliás, não somente não é original como eu diria que até é uma tendência na tecnologia atual. Mas eu queria neste pequeno artigo radicalizar a ideia propondo
UM SISTEMA OPERACIONAL (OS) BASEADO EM TAGS.
Você sabe o que é um tag ? Tag é um etiqueta. Uma etiqueta que você pode colar num produto, pessoa, etc lhe atribuindo uma qualidade, característica. No mundo virtual tags são também etiquetas virtuais que você pode colar em arquivos, seja um arquivo de música (Ex. MP3), vídeo (WMV) ou documento (DOC), etc. Atribuindo uma identificação quanto ao conteúdo ou destinação ou formato daquele arquivo.
Quando você coloca ratings (estrelas) nas suas músicas ou fotos, quando especifica gênero, etc está colando tags.
Os sistemas operacionais atuais suportam tags mas como uma exceção pois o modelo básico mesmo ainda é o antiquado sistema de organização em PASTAS, diretórios ou folders, pra usar a denominação estrangeira ainda muito conhecida. E é claro, nós odiamos quando ao passar nossas músicas de um computador para o outro perdemos todas as informações pessoais (tags) que havíamos colocado, mas isso é outro papo...
Qual é o problema de organizar arquivos em pastas ? Muitossss !! Eu odeio isso aliás. Primeiro é que a gente perde muito espaço de disco e tempo de VIDA. Quem lida com milhares de arquivos como eu por exemplo adoraria ter um único imenso LUGAR onde pudesse jogar todos os meus arquivos, independentemente do que fosse e para o que se destinasse e depois ter um sistema preparado para me dar somente o que eu quisesse e com os parâmetros que eu especificasse, sonho ainda.
Vamos supor que você é organizado, como eu. Ai você tem uma pasta chamada fotos (Diretório de fotos) e dentro destes vários subdiretórios (sub pastas), vou citar duas: Tenho uma subpasta dentro de fotos chama ARTÍSTICAS onde coloco as minhas fotos com pretensões artísticas. E tenho uma outra subpasta (subdiretório) chamada FAMÍLIA onde guardo as minhas fotos de família. Mas ocorre de eu ter uma foto que é de uma pessoa da minha família e também é uma foto que considero artística … em qual diretório eu coloco ? O sistema de pastas não resolve este problema a não ser com atitudes antiquadas como criando uma cópia em cada pasta ou mesmo criando uma atalho, coisa velha e pouco produtiva.
Mais, as vezes temos uma mesma foto em diversos diretórios diferentes e o sistema operacional é incapaz de detectar essa duplicidade pois ele enxerga por compartimentos, se tudo estivesse no mesmo lugar era muito mais fácil de detectar duplicidades, assim perdemos espaço de armazenamento.
Bem, armazenamento está a cada dia mais barato então vou dar um outro motivo mais relevante. A menos que você tenha um bom indexador é difícil olhar o tamanho dos seus arquivos e comparar, é difícil procurar um arquivo sem ter que abrir mil pastas também. Compartimentar arquivos é uma coisa louca e anti produtiva.
Eu queria mesmo era colocar tudo que eu produzisse numa única pasta chamada COISAS. Quando fizesse um documento eu iria colar tags neste arquivo. A minha foto do exemplo ia levar a tag “Jessica”, que é o nome da minha filha, “Família” pois é uma foto de uma pessoa da minha família, “artistica” pois eu gostei muito dela ao ponto de querer expor um dia.... e assim com as músicas, com os textos. Eu poderia por exemplo um dia pedir somente Jéssica e ver todos os arquivos relacionado a ela fossem fotos, musicas, vídeos etc em um único lugar lógico (ou relacionados a todas as jéssicas... ) .
Um dia eu coloco no meu navegador de arquivos família e ele me mostra tudo que eu tiver no computador com a tag família. Coloco Jéssica e foto e aparecem todas as fotos de Jéssica. Que sonho.
Bem, pesquisando direitinho já dá pra fazer algo parecido. Já existem vários programas de tags disponíveis que permitem fazer algo similar, basta procurar, o que eu recomendo pra você ir se acostumando com a tecnologia.
Entretanto estes programas não são nativos do sistema operacional e como não são nativos funcionam apenas razoavelmente. Os sistemas operacionais continuam trabalhando com a logica do diretório e por isso não são rápidos com grandes listas de arquivos e nem possuem ferramentas nativas de busca que sejam realmente eficientes, apesar de Windows e Linux já possuírem bons sistemas de indexação baseados, inclusive, em conteúdo, o que é um bom começo.
Hoje já uso tags com a ajuda desses programas não nativos no computador. Aliás, uso tags em tudo. No meu celular uso tags para armazenar números de telefone, por exemplo. Como não existem sistemas nativos de tags as coloco na identificação mesmo. Anoto o telefone de um aluno que se chama Paulo André. Daqui a dois anos talvez isso não faça sentido nenhum pra mim. Gravo o numero com as seguintes tags: Paulo André Aluno Ufma 2013 matutino Orientando careca. Daqui a algum tempo vai ser mais fácil achar quando precisar. Posso nem lembrar o sobrenome mas sei que quero o numero do Paulo que foi meu orientando em 2013 ou um paulo que era careca, teclo: Paulo orientando careca e tcham tcham rammm thcammmm !! Nossa mente parece usar tags pra pensar, relacionando coisas e não separando em compartimentos estanques.
Para mim as tags são o futuro da organização de arquivos mas parece que os engenheiros de software estão custando muito a estabelecer um padrão nativo para os sistemas operacionais baseado no uso da tecnologia, o que é, realmente, uma pena.
José Caldas Gois Júnior
Janeiro de 2013
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Bala de canhão !
Hoje pari um poema
Como quem pare um bala de canhão,
Lento, pesado, soturno
após longa e dolorosa gestação !
Gois Jr.
Como quem pare um bala de canhão,
Lento, pesado, soturno
após longa e dolorosa gestação !
Gois Jr.
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