segunda-feira, 27 de abril de 2020

O PRESENTE

O PRESENTE !

Um conselho como se fosse um presente.
entregar palavras embrulhadas em papel de seda:
Calçar asas de pássaro,
Vestir braços  de serpente
pisar em ovos,
ser elegante,
essa virtude em desuso,
de um mundo distante.
Canta um gregoriano,
Que transfigura  tua  face em poderosa quimera
Um rosto que entoa, leve e sereno
E outro que pensa, em apreensão sincera,
Enquanto afaga  o teu caos
Como quem
afaga uma fera !
Um conselho como se fosse um presente
Vai, pega qualquer palavra minha
Leva contigo, rouba qualquer pedaço
Me faz um poema ou sou eu quem te faço.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Paulo Linhares, compositor de estirpe - Por Dney Justino !

terça-feira, 27 de maio de 2014

Betto Pereira - Samba que é bom !

terça-feira, 20 de maio de 2014

Artigos, a flexibilização dos Direito do Consumidor na Copa do Mundo de 2014.

Queridos amigos, foi publicando no Jus Navigandi um artigo meu e do meu ex orientando RONALDO ALEXANDRE MARINHO SILVA a respeito dos Direito do Consumidor na Copa do Mundo de 2014. Encareço os colegas advogados, estudantes, professores e a todos os demais amigos que dediquem um pouco de atenção a este importante tema. 

Publicação by José Caldas Gois Jr.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

FLISOL São Luis - Palestra Marco Civil da Internet !

domingo, 10 de novembro de 2013

Contos cotidianos...


E aí? tua vida viraria música? : )

É na próxima sexta, dia 15, Lançamento disco "Contos Cotidianos", no Teatro Municipal (Roxy), às 19:30! Esperamos todos lá!

Vídeo lindo feito pela galera da "TuNãoTemCoragem Produções"! Saudações especiais a todos os estudantes que participaram do vídeo, Laila Razzo e Arthur Costa!

Curtam e compartilhem!


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Preste bem atenção!


Por Pablo Habib, Revista Bezouro. 

A mesma contemporaneidade que estarreceu o Pink Floyd em 1973, moldando um Dark Side of The Moon sombrio, impotente diante de uma realidade que moi o homem tão friamente quanto pode, parece ter sido ela mesma incapaz de afetar a Pé de Ginja. O que quarenta anos não fazem...
É bom que se diga que o disco de estreia do conjunto maranhense não ignora aqueles fenômenos que deprimiram seus colegas de Cambridge, eles apenas assumem uma postura audaciosamente dúbia com relação aos fatos da vida. De uma maneira geral, a música transpira a despreocupação de quem conhece as urgências da vida, mas tem certeza de que pode e merece evitar a tortura de sair da cama quando quiser. Segurança, esta é a pedra de toque desta nova geração, que sabe que não deve nada a quem quer que seja.
Calma lá. Parece muito, mas ainda tem mais. A Pé de Ginja também representa a grande oportunidade para o estabelecimento de um pacto de sinceridade e qualidade entre forma e conteúdo em nossa comunidade ilhéu. A influência maior no som da banda é sim a música brasileira, mas não se trata de algo forçado por esse ou aquele patrulhamento ideológico. Eles apenas fazem o que gostam e fazem muito bem.
Para completar, gostaria de frisar a atenção com que o grupo executa suas harmonias vocais, mais uma vez trazendo forma e conteúdo de mãos dadas. Vá aos shows, compre o disco e não esqueça de aplaudir sem assoviar. Vai que você deixa de ouvir alguma coisa...


sábado, 13 de julho de 2013

A intrusa.

Já li e recomendo. Bruno Azevêdo é um dos maiores escritores da nova geração brasileira e é maranhense. Em a Intrusa Bruno mais uma vez usa sua linguagem contemporânea e divertida para tocar em temas sérios e "cutucar" nosso imobilismo psicológico fazendo pensar sobre coisas como as posições sociais dentro e fora da família, o machismo o servilismo feminino e a nova condição da mulher dentro da sociedade e como agente da sua própria sexualidade. As vezes numa linguagem indireta os personagens afirmam e concordam aquilo que o texto critica, nesse ponto Bruno é maquiavélico e ficamos sempre com a dúvida se estamos lendo uma crítica, um desmascaramento ou um simples confissão. No final Bruno ainda psicografa um excelente texto sobre o erotismo na literatura que eu acho que é tão bom quanto a estória que conta. Enfim, a obra diverte, é boa literatura, mas também instiga e, quem sabe, até te deixe um pouquinho... excitado. Se eu fosse você comprava urgente e aproveitava tudo ! 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Armadura !


Video LOOPCINICO - CALMA CARA

Mais um vídeo produzido pela MatracaDigital e Pegada Produções para divulgação do trabalho do CD da LOOPCINICO. Veja e compartilhe !


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Projeto Quintal Grão Pará - LOOPCINICO !

Amigos, tem video novo da MatracaDigital. Dessa vez fomos convidados pelo querido Luiz Cláudio Monteiro para registrar um pouco da magia do projeto Quintal Grão Pará que acontece na Praia Grande  num lugar lindo, perto do portinho. Vale a pena ver.

Video que produzimos do projeto Quintal Grão Pará:

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Colheita

Ando por ai vendo as pessoas, colhendo  imagens, sons, pensamentos. Vendo essa poesia que brota das mentes humanas como uma lágrima dos olhos comovidos. As vezes me espanto, leiam essa minha última colheita:

"Que a pele nunca engrosse tanto que nos impeça de sentir.
Ainda acho que armaduras às vezes nos prendem mais do que nos protegem
por isso a gente precisa saber quando vestir"

Regina Bacelar, e ela disse que não era uma poesia ! 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O novo orgasmoball




Alfonso Procópio,
Consultor sentimental e colunista
Por alguma fatalidade genética, algum descaminho na alardeada miscigenação que resultou no feliz homem brasileiro, eu, nordestino e pouco homem, não tenho bigode. Falta a mim aquilo que fez tantos, de Super Mário (este bigodudo pelos pixels de seu tempo) a Fred Mercury (bigodudo por sua moniquice), homens possíveis de reconhecimento imediato, por ostentar no rosto a marca maior de seus hormônios em flor, de sua machidão resoluta e, no fim das contas, de um adereço natural tão precioso que mesmo o desleixo que o deixa crescer é cinicamente chamado de cultivo.
Nunca me fez falta o tal bigode. Minha imaginação contrastava o encanador italiano com um velho barrigudo comedor de sopa e fumante, e qualquer pretensão bigodística ia pro saco ao lembrar que figuras como Hittler e Sarney também poderiam assinar sentenças de morte com fios de aristocráticos mustaches.
Mas os tempos são outros, caro leitor, tempos confusos e impiedosos para nós. Explico:
O bigode é o novo orgasmoball, o novo consolo, novo pozinho de bruxa, o novo Kid Bengala.
E não começa com ele.
Qualquer passada de olho em filmes ou publicações pornográficas recentes, ou qualquer foto de mulher pelada vai mostrar uma total ausência de pelos. Aquilo que dava personalidade às xerecas nas décadas passadas, com desenhos variados, mensagens cifradas, abundância e arquitetura deu lugar a um vazio total que não só infantiliza o objeto, como tira do enlace boa parte de seu mistério, deixando o pobre macho perdido, sem o cheiro de selva molhada que era o antegosto da caça. No minimalismo contemporâneo, que deixa ali somente um traço reto apontando para o sul, uma seta, resta ao homem não apreciar, porque não há mais uma construção, mas deleitar-se sem rodeios ou cafunés. Aquela coceira na ponta do nariz, o formigar nas bochechas e a tapeçaria convidativa deu lugar a um vazio e, se você chegar um pouquinho atrasado, a perigosos e desagradáveis penicos.
Exceto se você tiver um bigodón!
Do mundo das xerecas desbastadas, parece, como uma resposta da natureza, emergir cada vez mais a figura do macho de bigode, como a dizer a elas que o que lhes falta lá embaixo nos sobra aqui em cima. O bigode seria uma tomada de posição.
Só que não. Ou não só.
Uma amiga, detratora empedernida das taturanas faciais, me confessou, assanhadíssima, ter pirado no desempenho de um rapaz com cara de Nietsche. “O bigode do cara era tão grande”, disse ela, “que eu achei que era uma barba” (barba ela curte). Na hora agá, quando a descalcinhada revelou o óbvio contorno completo da minha amiga, e o moço se pôs a trabalhar naquele canteiro de obras abandonado, a moça sentiu subir-lhe pelas entranhas a mesma força que sentiu Benjamin Franklin ao empinar seu papagaio.
Eletricidade. Troca de cargas constante entre a pele perfumada da minha amiga e o espanador acaju do rapaz. Eletricidade estática. A mesma que faz folhas de papel não desgrudarem.
Nada de vibradores, cassetetes ou o caralho, que mesmo o caralho do rapaz não chegou perto da experiência do bigode. Quanto mais o moço ia e vinha ela lhe pedia que falasse e cada palavra dele era uma descarga discreta e direta, como a que a gente sente ao colocar na língua uma bateria 9 volts. Antes aquilo não acontecia, segundo ela, porque ela mesma atrapalhava com seu monte de vênus.
Agora ela anda espalhando por aí, convicta, que o bigode é o novo orgasmoball. Conta a coisa procedimentalmente, e calhar é capaz de meter um multímetro na xereca pra quantificar o amor que lhe dão.
Fica a dica.

(Texto de Bruno Azevedo, Escritor e tradutor maranhense,  autor de livros como "O Monstro Souza [Romance Festifud]" e "Breganejo Blues - Novela Trezoitão", "Baratão 66" e "A Intrusa", folhetim publicado mensalmente no jornal Vias de Fato. Formado em História, com mestrado em Ciências Sociais, também é pesquisador e professor universitário e honra a MatracaDigital oferecendo o seu texto para publicação no nosso modesto blog cultural.)

terça-feira, 28 de maio de 2013

ARTE

Saber ter bons modos é uma arte só comparável à de saber ter os maus, quando for preciso !
 
Gois Jr, 05-2013.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Ao velho Buk, com carinho...


Leio Hollywood pela terceira vez e a cada dia me convenço que Bukowski teria sido um bom amigo não fosse o fato de ter morrido dez anos antes de eu o ter conhecido.
Mais que amigo, Bukowski seria um daqueles caras com os quais eu não teria pressa de entornar uma boa garrafa de vinho e que chamaria de irmão, temos muito em comum.
Quanto mais leio Bukowski mais me identifico. Os personagens do “ultimo maldito americano” são seu alter-ego e, inexplicavelmente, o meu também.
Não que eu seja igual a Chinaski, não, eu sou o Bukowski que deu certo ou, talvez, seja o contrário.
Bukowiski teve a glória do sucesso, eu tenho a glória de ser pragmaticamente feliz.
Leitores inveterados dirão que Bukowiski feliz não seria genial, concordo, não sou genial !
Henri e eu temos, entretanto, esse compromisso visceral com a arte e com o prazer e esse incômodo com a sina de ter que trabalhar para sobreviver enquanto a vida passa. Ambos gostaríamos de ser sustentados por uma rica mulher que nos permitisse cantar até de madrugada, escrever e dormir durante toda a manha – driblando assim o tempo que nos consome. Ele até que tentou, eu me arrasto da cama todo dia muito cedo.
Mas o tempo passa e a gente nem sente. Tenho uma filha de 21 anos, agora não dá mais pra negar: estou envelhecendo. Vejo o alvoroço das meninas na saida de faculdade, estão lindas, lembro uma época memorável onde eu também era apenas um estudante, os recreios, as musas da ocasião, hormônios, hormônios...
De repente a palavra estala nos meus ouvidos: “Pai !” E depois: Tio, tio... tio... pode deixar a gente no Shopping ? Putz... sou um velho safado mesmo ! Cheguei aos quarenta e quarenta é uma idade que eu sempre achei que caia bem para o meu pai, não para mim. De repente virei o cara da sukita e nem percebi.
E existe no meio de tudo todo um patrulhamento ideológico pro-envelhecimento. Existem ritos obrigatórios de envelhecimento que implicam em abandonar certas coisas e aderir a outras coisas "de velho"... isso é que me chateia !
A sociedade estabeleceu um estatuto onde envelhecer é também morrer vivo.. ir perdendo as funções, inclusive as sexuais (esqueça o viagra por enquanto) – obrigatoriamente. Mantenha suas aptidões ao longo dos anos e seus mais rotineiros hábitos vão virando excentricidades e depois coisas ridículas e depois perversões senis !
Eu uso bonés ! Sim... uso bonés. Sempre usei.
De uns tempos pra cá as pessoas me olham de boné e dizem: só quer ser garotão, de boné né ? Quer esconder a careca ? Putz, voltem o filme, sempre usei boné, eu juro ! Mas agora não é mais permitido, você tem  quarenta, portanto, mostre a careca !
Quando penso no meu futuro acho que serei um “nojento” velho safado. Pois é... espero aos oitenta ainda admirar a beleza noviça de uma linda garota no esplendor dos seus dezoito anos e quem sabe, com a licença poética de um vovô, dizer até uma gracinha. Digo isso com todo o medo das hostes dos caçadores de pedófilos e faço logo minha defesa, a beleza é universal e existe algo na juventude que enfatiza a beleza feminina. Juro, essa consideração é somente estética !
Minha mãe, que descobriu uma forma plácida e conformista de envelhecer me dá conselhos diários: “meu filho, você não é mais pra agir assim, você ta ficando velho... ! Putz mãe, logo a senhora que me ensinou a ser artista ?
Há... vou ler Bukowski, ele sim foi um homem inteligente, soube conservar seus vícios. Como disse, o velho Buk é um irmão mais velho, estamos unidos por esse compromisso com o prazer e com o belo e esse inconformismo com a morte e com o envelhecimento que, em última instância, parece que é o que nos lança para a arte como derradeira forma de existirmos depois de nós mesmos.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Que tal ?

Que tal acender o tempo tal qual uma fogueira
Queimar no seu fogo
morrer de amor ?


domingo, 10 de março de 2013

Siência - Por Dney Fernandes Justino

Digo que: Sentimentos inquilinos
São raramente bem vindos;
Assim como os esquecidos...
São friamente calculados.
Mas insisto que há os resgatados
Que, devem ter-te; aquecidos!
E os inapagáveis _Se isso existir!
Que algum dia fizeram-te sumir.
Sem ti, ir.
Ou sentir.
Bem tal como centenas
De centenários e arbitrários
Símbolos sem significância
Eles senhores; nós vassalos.
Qualquer pauta é apenas:
Tempo perdido e saudade...
Às vezes relevante,
Mas sempre ingnorante. _Sabe-se: "IGnorante".
Só rir;
Ou sorrir.
E qualquer apenas cheira a solidão.
Uma troca de fonemas _Uma constatação.
Amor é arado sem T de tarado;
Arando calado a plantação.
É de linda ignorância...
Criar a ciência... _Penso...
Para explicar experiências... _Pensas...
De nossas carências?
Eternamente;
Ou é ter na mente.
O sentimento brinca com as palavras;
Seus fonemas, morfemas e sintagmas _E as orações!
O sentir mente, mas admite contente
Que jaz descontente de par de emoções.
"Ouços", ou só distrair-te ouvindo.
Ou vindo de outros lugares sem trair;
Bem-vindo se amares bem avindo.
Completo em levantar e cair.

 Autor: Dney Fernandes Justino

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Por um SO baseado em tags !

 por José Caldas Gois Jr., Quinta, 31 de janeiro de 2013 às 23:46 ·

A ideia não é original. Aliás, não somente não é original como eu diria que até é uma tendência na tecnologia atual. Mas eu queria neste pequeno artigo radicalizar a ideia propondo

UM SISTEMA OPERACIONAL (OS) BASEADO EM TAGS.

Você sabe o que é um tag ? Tag é um etiqueta. Uma etiqueta que você pode colar num produto, pessoa, etc lhe atribuindo uma qualidade, característica. No mundo virtual tags são também etiquetas virtuais que você pode colar em arquivos, seja um arquivo de música (Ex. MP3), vídeo (WMV) ou documento (DOC), etc. Atribuindo uma identificação quanto ao conteúdo ou destinação ou formato daquele arquivo.

Quando você coloca ratings (estrelas) nas suas músicas ou fotos, quando especifica gênero, etc está colando tags.

Os sistemas operacionais atuais suportam tags mas como uma exceção pois o modelo básico mesmo ainda é o antiquado sistema de organização em PASTAS, diretórios ou folders, pra usar a denominação estrangeira ainda muito conhecida. E é claro, nós odiamos quando ao passar nossas músicas de um computador para o outro perdemos todas as informações pessoais (tags) que havíamos colocado, mas isso é outro papo...

Qual é o problema de organizar arquivos em pastas ? Muitossss !! Eu odeio isso aliás. Primeiro é que a gente perde muito espaço de disco e tempo de VIDA. Quem lida com milhares de arquivos como eu por exemplo adoraria ter um único imenso LUGAR onde pudesse jogar todos os meus arquivos, independentemente do que fosse e para o que se destinasse e depois ter um sistema preparado para me dar somente o que eu quisesse e com os parâmetros que eu especificasse, sonho ainda.

Vamos supor que você é organizado, como eu. Ai você tem uma pasta chamada fotos (Diretório de fotos) e dentro destes vários subdiretórios (sub pastas), vou citar duas: Tenho uma subpasta dentro de fotos chama ARTÍSTICAS onde coloco as minhas fotos com pretensões artísticas. E tenho uma outra subpasta (subdiretório) chamada FAMÍLIA onde guardo as minhas fotos de família. Mas ocorre de eu ter uma foto que é de uma pessoa da minha família e também é uma foto que considero artística … em qual diretório eu coloco ? O sistema de pastas não resolve este problema a não ser com atitudes antiquadas como criando uma cópia em cada pasta ou mesmo criando uma atalho, coisa velha e pouco produtiva.

Mais, as vezes temos uma mesma foto em diversos diretórios diferentes e o sistema operacional é incapaz de detectar essa duplicidade pois ele enxerga por compartimentos, se tudo estivesse no mesmo lugar era muito mais fácil de detectar duplicidades, assim perdemos espaço de armazenamento.

Bem, armazenamento está a cada dia mais barato então vou dar um outro motivo mais relevante. A menos que você tenha um bom indexador é difícil olhar o tamanho dos seus arquivos e comparar, é difícil procurar um arquivo sem ter que abrir mil pastas também. Compartimentar arquivos é uma coisa louca e anti produtiva.

Eu queria mesmo era colocar tudo que eu produzisse numa única pasta chamada COISAS. Quando fizesse um documento eu iria colar tags neste arquivo. A minha foto do exemplo ia levar a tag “Jessica”, que é o nome da minha filha, “Família” pois é uma foto de uma pessoa da minha família, “artistica” pois eu gostei muito dela ao ponto de querer expor um dia.... e assim com as músicas, com os textos. Eu poderia por exemplo um dia pedir somente Jéssica e ver todos os arquivos relacionado a ela fossem fotos, musicas, vídeos etc em um único lugar lógico (ou relacionados a todas as jéssicas... ) .

Um dia eu coloco no meu navegador de arquivos família e ele me mostra tudo que eu tiver no computador com a tag família. Coloco Jéssica e foto e aparecem todas as fotos de Jéssica. Que sonho.

Bem, pesquisando direitinho já dá pra fazer algo parecido. Já existem vários programas de tags disponíveis que permitem fazer algo similar, basta procurar, o que eu recomendo pra você ir se acostumando com a tecnologia.

Entretanto estes programas não são nativos do sistema operacional e como não são nativos funcionam apenas razoavelmente. Os sistemas operacionais continuam trabalhando com a logica do diretório e por isso não são rápidos com grandes listas de arquivos e nem possuem ferramentas nativas de busca que sejam realmente eficientes, apesar de Windows e Linux já possuírem bons sistemas de indexação baseados, inclusive, em conteúdo, o que é um bom começo.

Hoje já uso tags com a ajuda desses programas não nativos no computador. Aliás, uso tags em tudo. No meu celular uso tags para armazenar números de telefone, por exemplo. Como não existem sistemas nativos de tags as coloco na identificação mesmo. Anoto o telefone de um aluno que se chama Paulo André. Daqui a dois anos talvez isso não faça sentido nenhum pra mim. Gravo o numero com as seguintes tags: Paulo André Aluno Ufma 2013 matutino Orientando careca. Daqui a algum tempo vai ser mais fácil achar quando precisar. Posso nem lembrar o sobrenome mas sei que quero o numero do Paulo que foi meu orientando em 2013 ou um paulo que era careca, teclo: Paulo orientando careca e tcham tcham rammm thcammmm !! Nossa mente parece usar tags pra pensar, relacionando coisas e não separando em compartimentos estanques.

Para mim as tags são o futuro da organização de arquivos mas parece que os engenheiros de software estão custando muito a estabelecer um padrão nativo para os sistemas operacionais baseado no uso da tecnologia, o que é, realmente, uma pena.

José Caldas Gois Júnior
Janeiro de 2013

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Bala de canhão !

Hoje pari um poema
Como quem pare um bala de canhão,
Lento, pesado, soturno
após longa e dolorosa gestação !

Gois Jr.

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Matérias em video podem demorar um pouco para iniciarem. Isto se dá pelo fato de que é necessário que o YOUTUBE faça um "cache", uma reserva de armazenamento, na sua máquina antes de iniciar. Tenha paciência. Caso prefira, tecle no botão de pausar e aguarde até que a barra inferior esteja completamente vermelha e ai então tecle no botão de PLAY e veja o seu video sem nenhuma parada.
A empresa speedbit tem um excelente softwere gratuito que pode ser baixado no
www.baixaqui.com.br que aumenta a velocidade de vídeos do YOUTUBE chamado de "speedbit video accelerator".

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